sexta-feira, 15 de julho de 2016
Golpe de Estado em andamento na Turquia
Informes de diversas mídias internacionais reportam o andamento de um possível Golpe de Estado na Turquia.
A jornalista da BBC em Ankara, Selin Girit postou em sua conta do Twitter uma imagem com um bloqueio de militares em um ponto da cidade e a informação de sobrevôos de aeronaves pela cidade, no momento da postagem ainda não havia a certeza sobre a situação.
De acordo com o Hareetz e o The Wall Street Journal o primeiro ministro turco Binali Yildirim teria anunciado na TV Estatal turca o golpe em andamento movido por somente uma parcela dos militares e que os participantes do golpe teriam de arcar com severas consequências.
De acordo com o analista para Turquia Mahir Zeynalov, em sua conta no Twitter, os Militares turcos responsáveis pelo golpe já teriam tomado o governo e tem o chefe das forças armadas como refém, mas o presidente Recep Tayyip Erdogan estaria ainda à salvo.
O grupo responsável pelo Golpe já anuncia pela TV Turca que tomou o controle do país, de acordo com a BBC.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
OTAN pode colocar forças a 100 quilômetros de cidade russa
Muito possivelmente o comando dos quatro batalhões que se pretende instalar no flanco oriental da Aliança — na Polônia e nos três Países Bálticos, seja colocado na cidade polonesa de Elblag, afirmou em entrevista à agência PAP o ministro da Defesa da Polônia Antoni Macierewicz.
Os batalhões, segundo diz, "vão se tornar em unidades organizadas, capazes não só de se oporem a ameaças terrestres mas também, por exemplo, a ameaças aéreas e tomar controle de sistemas de informações".
"Muito possivelmente o comando destes batalhões fique instalado na cidade de Elblag", disse ele.
A cidade de Elblag se situa no norte da Polônia, aproximadamente a 100 quilômetros da cidade russa de Kaliningrado.
Em meados de junho, os ministros da Defesa dos países membros da OTAN aprovaram o posicionamento de batalhões da Aliança na Lituânia, Letônia, Estônia e Polônia. Os efetivos de cada unidade podem ser de 800 a 1,2 mil elementos. A decisão final deve ser tomada na cúpula da OTAN que vai ser realizada em 8-9 de julho em Varsóvia.Fonte:Sputnik
Maioria de conflitos recentes foi provocada pelos EUA, diz coronel tcheco
A atmosfera em torno da 7ª cúpula da OTAN na capital da Polônia, Varsóvia, já foi marcada por declarações semi-hostis em relação à Rússia.
Assim, o presidente norte-americano Barack Obama declarou que a OTAN precisa de mobilizar a vontade política e tomar medidas concretas para enfrentar desafios como o grupo terrorista Daesh, a Rússia e o Brexit. No âmbito da própria cúpula, de acordo com expetativas de especialistas, pode ser tomada a decisão sobre o posicionamento de quatro batalhões militares da OTAN perto das fronteiras russas dentro da estratégia de contenção da Rússia.
Entretanto, apesar da imagem da mídia ocidental, nem todos os europeus estão satisfeitos com os passos que estão sendo tomados pela Aliança. Entre eles está o tcheco Jiri Bures, coronel aposentado e presidente da associação Militares contra guerra que tem uma visão alternativa em relação à OTAN e seu papel na Europa.
***
O Mundo Militar apresenta a íntegra do comentário de Bures:
"Todas as guerras e conflitos militares após a Segunda Guerra Mundial foram na sua maioria provocados e realizados por parte dos EUA e depois a OTAN foi também arrastada neles. Isto levou milhões de vidas e provocou um dano material imenso. Os EUA aspiram a que a OTAN se torne o único gendarme, juiz e executor de direito no mundo – do direito elaborados pelos Estados Unidos. Isto foi manifestado de forma bastante clara na cúpula da OTAN em 2010.Neste momento, o objetivo e a essência da atividade da OTAN é parar a ‘expansão’ da Rússia. A OTAN, sendo a legião europeia dos EUA, deve obedientemente executar tarefas cujo objetivo é garantir interesses geoestratégicos dos EUA. As legiões europeias devem contribuir para que os Estados Unidos tomem o controle das fontes de energia e matérias-primas.
Pode ser que na cúpula de Varsóvia seja expressado o desejo de os aliados dos EUA, membros da OTAN, se libertarem da submissão e obediência cega aos EUA e começarem a realizar uma política própria, de compreenderem que está na hora de se ocuparem eles próprios da segurança na Europa, independentemente dos EUA.
É preciso também ter em conta as mudanças sociais nos últimos 25 anos. Se as prioridades da cúpula forem colocadas da mesma maneira como elas estão sendo colocadas no momento, a possibilidade de melhorar a situação ficará bem longe; finalmente, haverá uma aproximação do território euro-atlântico às fronteiras da Rússia.
Isso poderia conduzir ao crescimento constante da tensão na Europa".
Poderio militar chinês: confira novo avião militar Y-20
Novo avião de transporte militar chinês entrou ao serviço do Exército de Libertação Popular da China, comunica a agência Xinhua.
"A entrada dos aviões Y-20 no serviço de Força Aérea é muito importante para melhorar as capacidades de deslocação das forças estratégicas e de equipamento militar", disse o representante oficial do Ministério da Defesa da China, Shen Tsike, citado pela agência.
Segundo disse o representante, a Força Aérea da China necessita de mais meios de transporte de qualidade, para conseguir cumprir as suas missões de combate, incluindo as missões de garantia da segurança, de resgate e de mitigação de consequências de cataclismos.
Não há informação sobre o número de aviões incorporados.
O Y-20 é o primeiro avião de transporte militar pesado da China. O primeiro voo do protótipo do Y-20 foi realizado no fim de 2013.
Segundo a mídia local, a capacidade de carga do avião é de 66 toneladas, 6 toneladas mais do que avião russo Il-76. O comprimento da fuselagem é de 47 metros, a envergadura de asas alcança 45 metros, a altura — 15 metros. O peso de descolagem é superior a 200 toneladas. A autonomia de voo em estado de carregamento completo constitui aproximadamente 4,4 mil quilômetros.
Vídeo: Míssil de cruzeiro P-500 – Uma das armas do complexo modular “Iskander-M”
Míssil de cruzeiro 9M728 / P-500 do complexo “Iskander-M”
- Não deixe de ver o vídeo, o melhor está no final…
terça-feira, 5 de julho de 2016
Poderia o Mar do Sul da China se tornar o palco da próxima guerra mundial?
As tensões geradas nas últimas semanas
entre a guarda costeira chinesa e da Marinha da Indonésia nas águas do
Mar do Sul da China reabriram o interesse público na região e em
especial, os motivos que podem ter Beijing para participar de uma guerra
de grandes proporções com os países vizinhos que possam envolver os
EUA.
Zidny Ilman escreveu em seu artigo para o
“The National Interest”, que apesar de especulado que o conflito seria
motivado por interesses econômicos relacionados com reservas marinhas de
gás e petróleo, o gatilho pode ir mais longe e ser uma questão de
liderança e soberania regionais. Após a derrota do Japão na Segunda
Guerra Mundial, os EUA tem sido “a única grande potência que tem
projetado o seu poder na região,” que tem sido objeto de uma
reorganização e, consequentemente, tem impedido a China em obter a
liderança ao qual ela aspira. “Outras nações que têm apenas uma fração
do poder dos EUA na região, aceitaram a sua supremacia,” diz Ilman.
O gigante asiático parece crer que a ordem regional liderada pelos EUA, é baseado no sistema de alianças com países como o Japão, Coreia do Sul, Austrália, Filipinas e Tailândia. De acordo com Ilman, os EUA obtém acesso a bases que garantam a sua capacidade de “rapidamente projetar poder” na região, no caso de crise, em troca de fornecer apoio militar aos seus aliados se um conflito vir a ocorrer. “Como uma companhia de seguros, o sucesso da empresa baseia-se na credibilidade da empresa. Enquanto os aliados dos EUA acreditam que Washington vai cumprir a sua palavra, o sistema funciona,” diz o artigo.
Neste contexto, se presume que o objetivo é exortar Pequim a um conflito que se desintegra a credibilidade do pacto, demonstrando que os americanos não vão responder à chamada se necessário. Para ter sucesso, a China deve ter certeza de que o conflito que está instigando é suficientemente importante para os aliados, mas “não para nós, garantindo que eles não cumprem o seu seguro.”
No entanto, depois de cerca de quatro anos, quando as tensões têm aumentado, parece que a “estratégia perigosa” tem conseguido algum sucesso. No Mar do Sul da China, as respostas dos EUA têm sido “medíocre, e têm demonstrado um alto grau de indecisão”. No entanto, em resposta a uma crise deste tipo, acarreta mais riscos do que talvez, os EUA estejam dispostos a correr. Uma baixa opção de risco, seria desenvolver uma estratégia para incluir a China na cadeia de liderança na região da Ásia e assim diminuir a tendência negativa que suas ações vem acarretando, conclui o artigo.
FONTE:RT
Por que os EUA querem voltar a fabricar o F-22?
O caça deixou de ser produzido há cinco anos, mas o Congresso está interessado em retomar o projeto por causa do desenvolvimento militar dos rivais como Rússia e China.
A Força Aérea dos EUA – USAF, planeja
retomar a produção do caça de quinta geração F-22 Raptor, um projeto que
estava estacionado desde 2011. De acordo com o “National Post”, é
porque nenhuma outra aeronave pode combinar as suas características de
velocidade, agilidade, discrição (stealth) e as capacidades de seus
sensores.
Além disso, alguns especialistas dizem
que produzir o F-22 custa menos do que fazer modificações nos caças
F-35, que ainda estão em fase de testes.
Como será o novo F-22?
No entanto, diversos especialistas no domínio militar indicam que, se a
produção do F-22 for reiniciada, a aeronave poderia ter características
diferentes. Atualmente os radares da Rússia e da China têm uma
tecnologia capaz de detectar o avião de combate F-22, e os engenheiros
da Lockheed Martin, fabricante do F-22, terão que assegurar que a
aeronave virá com um sistema eficaz de designação de alvos e ser
invisível para os radares russos e chineses.
Especialistas também dizem que o fabricantes do F-22 terá que modificar os motores, sistemas de controle e todos os aviônicos, incluindo a aplicação do sistema de armas. Tudo isso terá como objetivo melhorar a confiabilidade da máquina como um todo, reduzir o peso e aumentar a velocidade do F-22.
De acordo com a mídia dos EUA, o país decidiu voltar ao passado, porque “tornou-se aparente a incapacidade dos caças F-35 para enfrentar os novos caças desenvolvidos por outros países” no contexto de “as crescentes ameaças à superioridade da EUA no ar”.
FONTE: RT
Assinar:
Postagens (Atom)