quarta-feira, 17 de agosto de 2016

RIO2016 - O Estado do Crime Organizado é pior que o Estado Islâmico

A estrutura de Defesa e Segurança montada para atuar no Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos RIO2016, é única na História Mundial. Os acontecimentos são analisados detalhe a detalhe pelas principais Forças Armadas do Mundo
 
Os Jogos Olímpicos estão sendo o maior laboratório de experimento, e não só teórico, para as Forças de Defesa e Segurança do Brasil a operarem em ambientes urbanos combatendo gangues criminais e verdadeiros grupos guerrilheiros urbanos. Oficiais de várias Forças Armadas têm acompanhado cuidadosamente o desenrolar dos acontecimentos, que trazem uma realidade confusa, movediça e aterrorizante.

 
 Não apenas contra a ameaça supostos de terroristas, mas contra um estado paralelo, que domina o Rio de Janeiro, grande parte de São Paulo e avança para outras capitais e grandes cidades do interior do país.  A observação foi feita pelos militares que estão atuando na capital fluminense, sob uma certeza: há um estado paralelo criado pelo crime organizado que ameaça, inclusive, a supremacia do estado oficial. 
 A situação ficou para os militares ainda mais translúcida, quando o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que os militares da Força Nacional cometera “um erro ao entrar na comunidade da Maré”. Com isso ele justificava o ataque no último dia 10 aos integrantes da Força Nacional, que foram vítimas de um ataque a tiros, que acabou na morte de um dos soldados.

 O ambiente Urbano e as Forças Armadas  
 Até o momento o Planejamento Militar na maioria das Forças Armadas, para as áreas Urbanas, era de evitá-las. Caso fosse necessário enfrentar uma área urbana a estratégia do Pacto de Varsóvia (União Soviética) era empregar artefatos nucleares.

  Porém, como dominar uma Megacidade, dar um mínimo de controle do Estado sobre a área? Não destruí-la e garantir que os serviços públicos funcionem e proteger a população tendo ao mesmo tempo gangues usando os cidadãos como escudos. Além de uma ampla série de limitações operacionais impostas devido ao "politicamente correto".
 
O US Army, continuando o suas análises sobre Operações em Megacidades (1), publicou, em um estudo, de Abril de 2016, que não por acaso tem a foto da Favela da Rocinha (Rio de Janeiro), na capa:
Currently, however, the US Army is incapable of operating within the megacity. The US Army must think and learn through leveraging partnerships, which enhance institutional understanding. Historical experiences and lessons learned should assist in refining concepts and capabilities needed for the megacity.” (2)

ANALYSIS OF US ARMY PREPARATION FOR MEGACITY OPERATIONS - COL. PATRICK N. KAUNE US ARMY WAR COLLEGE - APRIL 2016 - A Foto da Capa é da Favela da Rocinha, considerada a maior do Rio de Janeiro  



Os Atores Urbanos

Como já adiantado pelo DefesaNet, os Governos Federal e principalmente do Rio de Janeiro, tanto do Estado como do Município, procuraram estabelecer um frente de diálogo com o narcotráfico e milícias para estabelecer uma negociação de paz provisória e para impedir o alojamento de terroristas estrangeiros. E o ministro Jungmann não fez questão nenhuma de esconder o trato assim que os traficantes crivaram de balas a viatura da Força Nacional


Divulgação
Viatura da Foprça Nacional atingida em 10 de Agosto na Comunidade Vila João. Devido aos ferimentos o soldado Helio Vieira veio a falacer



“É bom lembrar que o comandante disse que seguissem sempre dentro roteiro estabelecido, eles foram insistentes na recomendação de que os comboios não deveriam jamais entrar em comunidade, deveriam permanecer nas vias expressas, as chamadas vias olímpicas”, disse o ministro numa amostra que o acerto ainda está sob validade.

O crime comum no Rio de Janeiro não afetou apenas a percepção que há no Brasil uma guerra civil declarada, inclusive com atividades terroristas. Isso foi percebido também por centenas de turistas roubados, jornalistas com equipamentos furtados por gente bem vestida e em lugares bem frequentados, diplomatas russos e autoridades portuguesas enfrentando bandidos nas ruas, atletas que experimentaram a perda seus pertences dentro da Vila Olimpica, num arrastão generalizado, ônibus de voluntários e jornalistas atacados por gangues ou a equipe de jornalistas chineses que ficou sob o fogo cerrado entre as linhas vermelha e amarela.
  

“Nós viemos com a proposta de combater o terrorismo internacional, temos aqui o apoio da inteligência de quase 100 países, mas todos já viram e presenciaram que o Rio de Janeiro é uma cidade sitiada pelo terror, pelo banditismo e por um Estado paralelo que não só submeteu como corrompeu o Estado oficial. Foi como um agente de Israel comentou comigo, “vocês já tem sua Faixa de Gaza, não precisam aprender nada com mais ninguém e sim nos ensinar como conseguem viver com isso”.

O centro de inteligência tem sido abarrotado por informações sobre pacotes, mochilas e suspeitos de portarem artefatos para atentados terroristas diariamente. O volume é tamanho que no rastreio das ligações se observou que a maior parte vem das favelas e outra parte dos locais onde a movimentação de turistas é esporádica. A conclusão é que o crime organizado criou um sistema de contra informação para desmobilizar as forças de segurança e de inteligência.

“Está muito difícil trabalhar nesta situação, você passa nas vias e vê a poucos metros da viatura diversos garotos e homens de rostos cobertos e fortemente armados, como podemos adivinhar se aquilo é um núcleo do terror ou do tráfico? Perdemos os parâmetros, não nos deixaram fazer a faxina necessária e agora o percentual de risco é extremamente grande, muito maior que nos dias que antecederam aos jogos e na primeira semana, quando esperávamos ter alguma atividade anormal.

Estamos correndo atrás de gente de central sindical, de militantes com cartazes “Fora Temer” e nem conseguimos saber se isso não é uma estratégia de ataque. Estamos administrando o inferno, essa é a verdade”, comentou o militar que participa das operações de grandes eventos deste seu começo, há seis anos.


Os militares conseguiram controlar a grande manifestação política que o PT e outros partidos de esquerda queriam promover durante os JO e chegou a deter algumas dezenas de militantes, vários deles portando arma de fogo e armas improvisadas com madeiras cravadas de pregos, bolas de aço e atiradeiras e duas caixas de “coquetéis molotov”.  “O que encontramos com essas pessoas não era artefatos para uma manifestação de paz, mas algo preparado para o confronto sangrento, para uma ataque de guerra, exatamente como o slogan que gritavam: não vai ter golpe, vai ter guerra. Imaginávamos que teríamos algo agressivo, mas nada além do que já estamos acostumados em manifestações políticas com as de 2013”.

O militar contou que neste conflito políticos pelo menos 20 estrangeiros entre bolivianos, nigerianos, colombianos, haitianos e venezuelanos foram detidos e investigados para serem deportados. Esse número pode ter sido maior, pois esses foram os apreendidos apenas por sua unidade.  Mas depois não soube mais do paradeiro dessas pessoas, que o caso ficou na custódia do Ministério da Justiça. 


Espero que a situação continue controlável dentro que se viu até o momento.  A imprensa nacional tem praticamente um pacto de não mostrar a realidade dos JO 2016 no Rio de Janeiro, os barbarismos e as situações de altíssimo risco são camufladas, escondidas da opinião pública e até mesmo de nós. Os 350 mil estrangeiros que estão aqui já começaram a se dispersar, muitos deles estão voltando para seus países apenas com a roupa do corpo. Infelizmente não podemos agir em várias situações... é complicado vivenciar isso tudo”, desabafou:

“O Estado do Crime Organizado é pior que o Estado Islâmico, ele tem toda uma estrutura por trás que foge em muito as nossas vistas”.



    




















Venezuela é 'bomba-relógio', diz editorial do The New York Times






O influente jornal The New York Times publicou um editorial sobre a Venezuela, em que tacha o país sul-americano de "autoritário Estado pária", imerso em uma crise que o transforma em uma "urgente bomba-relógio".

Com o título, "Iminente choque na Venezuela", o jornal nova-iorquino afirmou que o país petroleiro "deve ser chamado pelo o que é: um Estado pária corrupto e autoritário que se transformou na mais urgente bomba-relógio do hemisfério".

O New York Times concentrou o editorial no anúncio na semana passada das autoridades eleitorais, que deram sinais de que o referendo revocatório contra o presidente Nicolás Maduro não será realizado neste ano, como exige a oposição.

"Dificilmente foi uma surpresa, mas coloca a Venezuela em uma perigosa -e evitável- rota de colisão", disse o jornal.

Se Maduro for afastado antes de 10 de janeiro de 2017, novas eleições devem ser convocadas, mas se for depois disso, o vice-presidente completará os dois anos restantes de mandato.

O jornal também ressaltou a severa situação econômica, criticando Maduro por não reconhecer a "necessidade de uma mudança drástica" e "continuar culpando a destruição do país por uma conspiração entre os Estados Unidos e a oposição.

"Evitar um confronto entre o governo venezuelano e aqueles que tentam tirar Maduro, que pode tornar-se violento, precisará de apoio internacional aos cidadãos comuns, que lutam para derrubar um líder despótico", acrescentou o jornal americano, que lembra que até agora os líderes da região só ofereceram "lugares comuns, pedindo o diálogo e o respeito aos direitos humanos".


China acusa Japão de preparar guerra

No âmbito do seu programa de defesa o Japão pretende elaborar novos mísseis para proteger regiões distantes do país, inclusive as ilhas disputadas.

Forças de Autodefesa do Japão 

 A mídia japonesa informou que os mísseis terra-mar com alcance de cerca de 300 quilômetros (suficiente para defender as ilhas Senkaku disputadas com a China) poderão ser instalados em Miyakojima e em outras ilhas do arquipélago Sakishima em 2023. O Japão prevê financiamento para esses fins já em 2017.

Essa notícia causou uma onda de críticas na mídia chinesa que interpretou os planos do Japão como preparativos para uma possível guerra ofensiva.

Analistas chineses têm várias opiniões quanto à questão. Há quem diz que os mísseis podem ser apontados contra as regiões costeiras da China. Se o alcance dos mísseis japoneses for confirmado, isso pode significar que o país está pronto para confronto sério. Outros opinam que estes mísseis ultrapassam os Russos S-300 em termos de alcance
 
 Bloggers japoneses dão uma série de sugestões nas redes sociais referentes à possível instalação de complexos de defesa antimíssil japoneses.

Será que as ilhas disputadas no oceano Pacífico se tornarão locais de conflito armado entre o Japão e a China? Eis a opinião de Vladislav Shurygin, especialista na área militar:

"Na verdade, o Japão não tem interesse em travar uma guerra contra a China. Em primeiro lugar, os dois países são economicamente interligados. O conflito vai gerar consequências muito graves para a economia japonesa que tem enfrentado dificuldades ao longo dos últimos dez anos, e por agora não se vê saída. Se analisarmos o setor de energia, o Japão ainda não se recuperou das consequências do tsunami e do acidente na usina de fukushima.
] Por isso o país precisa de anos de tranquilidade para se recuperar. Em segundo lugar, as forças de autodefesa japonesas não têm potencial ofensivo que permita ao Japão de ser adversário da China. A Marinha japonesa, apesar de ser moderna e numerosa, não possui nem tropas paraquedistas, nem força de ataque que lhe permita "reservar" estas ilhas.
 Quer dizer, as tropas de autodefesa, pelo menos nessa etapa, não estão prontas para realizar uma expansão séria onde quer que seja. Quanto à China, já há muito tempo que ela traçou suas prioridades de se tornar líder do Círculo Pacífico e de concorrer com seu antigo adversário político na região – Japão. Mas a China compreende perfeitamente que atrás do Japão, estão os EUA com seu exército poderoso e interesse no Círculo Pacífico. Em termos militares, é um rival muito mais sério do que o Japão". 

No início de agosto, os EUA enviaram uma esquadrilha de bombardeiros estratégicos B-1B Lancer à sua base de Guam. O envio foi impulsionado devido aos testes nucleares realizados pela Coreia do Norte. Mas será que isso pode ser uma alerta para a China?

Destaca-se que o projeto que visa reforçar a proteção das ilhas foi incluso no programa de segurança nacional japonês ainda em 2013. Nesta época, o país estava planejando construir seus próprios mísseis com alcance de 500 quilômetros até 2016, mas, por fim, o Ministério de Defesa japonês teve que desistir desses planos.

Chanceler uruguaio acusa Brasil de pressionar seu país para votar contra Venezuela

O governo brasileiro convocou o embaixador uruguaio em Brasília, Carlos Daniel Amorín-Tenconi, para esclarecer declarações que teriam sido feitas pelo chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa de que o Brasil estaria pressionando o Uruguai para rebaixar o status da Venezuela no Mercosul e assim impedir o país de assumir a presidência rotativa do bloco.

José Serra, novo titular da pasta do Itamaraty 

 A transmissão deveria ter ocorrido no dia 31 de julho, quando o Uruguai deu por encerrada sua participação. Embora as declarações de Novoa tenham sido feitas em âmbito interno, elas foram consideradas inaceitáveis pelo Itamaraty. O próprio ministro das Relações Exteriores, José Serra, já havia sugerido um mandato tampão a ser exercido por Brasil, Argentina e Paraguai até a resolução do conflito.

O Uruguai deixou o cargo e não o transmitiu à Venezuela. Ao mesmo tempo, Brasil, Argentina e Uruguai pressionaram pela constituição de um grupo para discutir o assunto. A chancelaria venezuelana, por sua vez, rejeitou a proposta e afirma que assumiu o posto. Polêmicas à parte, o fato é que a presidência do Mercosul está vaga.

O presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, Antônio Celso Alves Pereira, diz que a entrada da Venezuela no Mercosul foi importante e ainda é importante não só pela potencialidade das suas reservas de petróleo, como também pelo que representa por sua história, tradições e por tudo, mas observa:

"Por mais boa vontade que se tenha com o regime bolivariano de Nicolás Maduro ou do falecido Chávez, a Venezuela não tem condições de dirigir o Mercosul."

Alves Pereira afirma ainda que de tudo que foi passado à Venezuela para ela funcionar como membro efetivo do bloco nada foi cumprido. Segundo ele, o melhor a se fazer agora seria uma suspensão do país até que as coisas se esclareçam e que entre um governo que respeite as normas do bloco e os acordos.

"O Mercosul está fazendo água há muito tempo, o modelo não funciona. Há quantos anos ele tenta fazer um acordo com a União Europeia? A Argentina, no tempo da presidente Cristina Kirchner, jamais aceitou esse acordo. A Argentina, à revelia do Mercosul faz acordos com a China e com todo mundo. Tem que fazer porque o bloco não anda. E o Brasil fica aí, com os governos do PT, batendo na tecla por solidariedade com a Venezuela e foi tocando com a barriga. O Mercosul está paralisado, vai continuar na paralisia. O Brasil deve partir para acordos bilaterais."

O Itamaraty divulgou, na noite desta terça-feira, 16, uma nota oficial tentando esclarecer o assunto. Veja a íntegra:

"O Governo brasileiro tem buscado, de maneira construtiva, uma solução para o impasse em torno da Presidência Pro Tempore do Mercosul. A visita do Ministro José Serra ao Uruguai, no último dia 5 de julho, realizou-se com esse propósito. Ao Brasil interessa um Mercosul fortalecido e atuante, com uma Presidência Pro Tempore que tenha cumprido os requisitos jurídicos mínimos para o seu exercício e que seja capaz de liderar o processo de aprofundamento e modernização da integração.
  
"Durante a visita ao Uruguai, o Ministro José Serra também tratou com o Presidente Tabaré Vázquez e com o Chanceler Nin Novoa do potencial de aprofundamento das relações entre o Brasil e o "Uruguai e de oportunidades que os dois países podem e devem explorar conjuntamente em terceiros mercados. O Brasil considera o Uruguai um parceiro estratégico.

"Nesse contexto, o Governo brasileiro recebeu com profundo descontentamento e surpresa as declarações do Chanceler Nin Novoa sobre a visita do Ministro José Serra ao Uruguai, que teriam sido feitas durante audiência da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara de Deputados uruguaia, no último dia 10 de agosto. O teor das declarações não é compatível com a excelência das relações entre o Brasil e o Uruguai.

"O Secretário-Geral das Relações Exteriores convocou hoje o Embaixador do Uruguai em Brasília para uma reunião em que expressou o profundo descontentamento do Brasil com as declarações e solicitou esclarecimentos."
 

Guerra 'destrutiva': China desafia poder militar norte-americano

A futura guerra entre China e EUA seria "intensa, destrutiva e prolongada", adverte o ex-assessor de inteligência de Barack Obama na segunda-feira (15).












Ilhas em disputa no mar do Sul da China

 David Gompert expressou tal opinião em relatório da Corporação Rand, exigido pelo Exército estadunidense.

"A guerra entre os Estados Unidos e a China poderia ser tão devastadora para ambos os países, para o Leste da Ásia e para o mundo, que pode parecer impensável <…> Os Estados Unidos não podem ter certeza de que a guerra iria seguir o plano americano, levando a vitória decisiva", escreve Gompert no relatório.

O relatório prevê que, com a possibilidade da economia da China ultrapassar os EUA em 2025 e graças aos avanços tecnológicos chineses, a lacuna militar entre os EUA e a China deverá diminuir.

Certamente, o relatório da segunda-feira coincide com a situação da disputa territorial no Pacífico. A China se mantem inflexível com relação às suas reivindicações territoriais no mar do sul da China. Os vizinhos da China observam sua expansão militar gradual, em particular da sua marinha, que ocupa primeiro lugar na região, e as atividades de construção de ilhas artificiais como parte da política externa de Pequim.

Professor Steve Tsang, especialista em política chinesa do think-tank mais famoso do mundo Chatham House, falou à Sputnik que chineses têm o direito de mostrar sua própria força militar:

"Não acho que as reformas militares são apenas para defender suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China. Do ponto de vista do governo chinês, por que eles deveriam aceitar a supremacia dos EUA no mundo?".

Desde que a administração de Obama vem intensificando as relações com a Ásia, houve uma grande mudança no cenário político em 2011. Desde tal fato, Pequim suspeita que esta intensificação das relações entre EUA e Ásia, é uma tentativa dos Estados Unidos de interferir na ascensão de poder por parte da China.

As terríveis advertências de Gompert foram divulgadas antes das eleições presidenciais dos EUA, que serão realizadas em novembro, tendo chamado a atenção do candidato republicano, Donald Trump, que não descartou a possibilidade de declarar guerra.

Fonte: SPUTNIK