quarta-feira, 17 de agosto de 2016

RIO2016 - O Estado do Crime Organizado é pior que o Estado Islâmico

A estrutura de Defesa e Segurança montada para atuar no Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos RIO2016, é única na História Mundial. Os acontecimentos são analisados detalhe a detalhe pelas principais Forças Armadas do Mundo
 
Os Jogos Olímpicos estão sendo o maior laboratório de experimento, e não só teórico, para as Forças de Defesa e Segurança do Brasil a operarem em ambientes urbanos combatendo gangues criminais e verdadeiros grupos guerrilheiros urbanos. Oficiais de várias Forças Armadas têm acompanhado cuidadosamente o desenrolar dos acontecimentos, que trazem uma realidade confusa, movediça e aterrorizante.

 
 Não apenas contra a ameaça supostos de terroristas, mas contra um estado paralelo, que domina o Rio de Janeiro, grande parte de São Paulo e avança para outras capitais e grandes cidades do interior do país.  A observação foi feita pelos militares que estão atuando na capital fluminense, sob uma certeza: há um estado paralelo criado pelo crime organizado que ameaça, inclusive, a supremacia do estado oficial. 
 A situação ficou para os militares ainda mais translúcida, quando o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que os militares da Força Nacional cometera “um erro ao entrar na comunidade da Maré”. Com isso ele justificava o ataque no último dia 10 aos integrantes da Força Nacional, que foram vítimas de um ataque a tiros, que acabou na morte de um dos soldados.

 O ambiente Urbano e as Forças Armadas  
 Até o momento o Planejamento Militar na maioria das Forças Armadas, para as áreas Urbanas, era de evitá-las. Caso fosse necessário enfrentar uma área urbana a estratégia do Pacto de Varsóvia (União Soviética) era empregar artefatos nucleares.

  Porém, como dominar uma Megacidade, dar um mínimo de controle do Estado sobre a área? Não destruí-la e garantir que os serviços públicos funcionem e proteger a população tendo ao mesmo tempo gangues usando os cidadãos como escudos. Além de uma ampla série de limitações operacionais impostas devido ao "politicamente correto".
 
O US Army, continuando o suas análises sobre Operações em Megacidades (1), publicou, em um estudo, de Abril de 2016, que não por acaso tem a foto da Favela da Rocinha (Rio de Janeiro), na capa:
Currently, however, the US Army is incapable of operating within the megacity. The US Army must think and learn through leveraging partnerships, which enhance institutional understanding. Historical experiences and lessons learned should assist in refining concepts and capabilities needed for the megacity.” (2)

ANALYSIS OF US ARMY PREPARATION FOR MEGACITY OPERATIONS - COL. PATRICK N. KAUNE US ARMY WAR COLLEGE - APRIL 2016 - A Foto da Capa é da Favela da Rocinha, considerada a maior do Rio de Janeiro  



Os Atores Urbanos

Como já adiantado pelo DefesaNet, os Governos Federal e principalmente do Rio de Janeiro, tanto do Estado como do Município, procuraram estabelecer um frente de diálogo com o narcotráfico e milícias para estabelecer uma negociação de paz provisória e para impedir o alojamento de terroristas estrangeiros. E o ministro Jungmann não fez questão nenhuma de esconder o trato assim que os traficantes crivaram de balas a viatura da Força Nacional


Divulgação
Viatura da Foprça Nacional atingida em 10 de Agosto na Comunidade Vila João. Devido aos ferimentos o soldado Helio Vieira veio a falacer



“É bom lembrar que o comandante disse que seguissem sempre dentro roteiro estabelecido, eles foram insistentes na recomendação de que os comboios não deveriam jamais entrar em comunidade, deveriam permanecer nas vias expressas, as chamadas vias olímpicas”, disse o ministro numa amostra que o acerto ainda está sob validade.

O crime comum no Rio de Janeiro não afetou apenas a percepção que há no Brasil uma guerra civil declarada, inclusive com atividades terroristas. Isso foi percebido também por centenas de turistas roubados, jornalistas com equipamentos furtados por gente bem vestida e em lugares bem frequentados, diplomatas russos e autoridades portuguesas enfrentando bandidos nas ruas, atletas que experimentaram a perda seus pertences dentro da Vila Olimpica, num arrastão generalizado, ônibus de voluntários e jornalistas atacados por gangues ou a equipe de jornalistas chineses que ficou sob o fogo cerrado entre as linhas vermelha e amarela.
  

“Nós viemos com a proposta de combater o terrorismo internacional, temos aqui o apoio da inteligência de quase 100 países, mas todos já viram e presenciaram que o Rio de Janeiro é uma cidade sitiada pelo terror, pelo banditismo e por um Estado paralelo que não só submeteu como corrompeu o Estado oficial. Foi como um agente de Israel comentou comigo, “vocês já tem sua Faixa de Gaza, não precisam aprender nada com mais ninguém e sim nos ensinar como conseguem viver com isso”.

O centro de inteligência tem sido abarrotado por informações sobre pacotes, mochilas e suspeitos de portarem artefatos para atentados terroristas diariamente. O volume é tamanho que no rastreio das ligações se observou que a maior parte vem das favelas e outra parte dos locais onde a movimentação de turistas é esporádica. A conclusão é que o crime organizado criou um sistema de contra informação para desmobilizar as forças de segurança e de inteligência.

“Está muito difícil trabalhar nesta situação, você passa nas vias e vê a poucos metros da viatura diversos garotos e homens de rostos cobertos e fortemente armados, como podemos adivinhar se aquilo é um núcleo do terror ou do tráfico? Perdemos os parâmetros, não nos deixaram fazer a faxina necessária e agora o percentual de risco é extremamente grande, muito maior que nos dias que antecederam aos jogos e na primeira semana, quando esperávamos ter alguma atividade anormal.

Estamos correndo atrás de gente de central sindical, de militantes com cartazes “Fora Temer” e nem conseguimos saber se isso não é uma estratégia de ataque. Estamos administrando o inferno, essa é a verdade”, comentou o militar que participa das operações de grandes eventos deste seu começo, há seis anos.


Os militares conseguiram controlar a grande manifestação política que o PT e outros partidos de esquerda queriam promover durante os JO e chegou a deter algumas dezenas de militantes, vários deles portando arma de fogo e armas improvisadas com madeiras cravadas de pregos, bolas de aço e atiradeiras e duas caixas de “coquetéis molotov”.  “O que encontramos com essas pessoas não era artefatos para uma manifestação de paz, mas algo preparado para o confronto sangrento, para uma ataque de guerra, exatamente como o slogan que gritavam: não vai ter golpe, vai ter guerra. Imaginávamos que teríamos algo agressivo, mas nada além do que já estamos acostumados em manifestações políticas com as de 2013”.

O militar contou que neste conflito políticos pelo menos 20 estrangeiros entre bolivianos, nigerianos, colombianos, haitianos e venezuelanos foram detidos e investigados para serem deportados. Esse número pode ter sido maior, pois esses foram os apreendidos apenas por sua unidade.  Mas depois não soube mais do paradeiro dessas pessoas, que o caso ficou na custódia do Ministério da Justiça. 


Espero que a situação continue controlável dentro que se viu até o momento.  A imprensa nacional tem praticamente um pacto de não mostrar a realidade dos JO 2016 no Rio de Janeiro, os barbarismos e as situações de altíssimo risco são camufladas, escondidas da opinião pública e até mesmo de nós. Os 350 mil estrangeiros que estão aqui já começaram a se dispersar, muitos deles estão voltando para seus países apenas com a roupa do corpo. Infelizmente não podemos agir em várias situações... é complicado vivenciar isso tudo”, desabafou:

“O Estado do Crime Organizado é pior que o Estado Islâmico, ele tem toda uma estrutura por trás que foge em muito as nossas vistas”.



    




















Venezuela é 'bomba-relógio', diz editorial do The New York Times






O influente jornal The New York Times publicou um editorial sobre a Venezuela, em que tacha o país sul-americano de "autoritário Estado pária", imerso em uma crise que o transforma em uma "urgente bomba-relógio".

Com o título, "Iminente choque na Venezuela", o jornal nova-iorquino afirmou que o país petroleiro "deve ser chamado pelo o que é: um Estado pária corrupto e autoritário que se transformou na mais urgente bomba-relógio do hemisfério".

O New York Times concentrou o editorial no anúncio na semana passada das autoridades eleitorais, que deram sinais de que o referendo revocatório contra o presidente Nicolás Maduro não será realizado neste ano, como exige a oposição.

"Dificilmente foi uma surpresa, mas coloca a Venezuela em uma perigosa -e evitável- rota de colisão", disse o jornal.

Se Maduro for afastado antes de 10 de janeiro de 2017, novas eleições devem ser convocadas, mas se for depois disso, o vice-presidente completará os dois anos restantes de mandato.

O jornal também ressaltou a severa situação econômica, criticando Maduro por não reconhecer a "necessidade de uma mudança drástica" e "continuar culpando a destruição do país por uma conspiração entre os Estados Unidos e a oposição.

"Evitar um confronto entre o governo venezuelano e aqueles que tentam tirar Maduro, que pode tornar-se violento, precisará de apoio internacional aos cidadãos comuns, que lutam para derrubar um líder despótico", acrescentou o jornal americano, que lembra que até agora os líderes da região só ofereceram "lugares comuns, pedindo o diálogo e o respeito aos direitos humanos".


China acusa Japão de preparar guerra

No âmbito do seu programa de defesa o Japão pretende elaborar novos mísseis para proteger regiões distantes do país, inclusive as ilhas disputadas.

Forças de Autodefesa do Japão 

 A mídia japonesa informou que os mísseis terra-mar com alcance de cerca de 300 quilômetros (suficiente para defender as ilhas Senkaku disputadas com a China) poderão ser instalados em Miyakojima e em outras ilhas do arquipélago Sakishima em 2023. O Japão prevê financiamento para esses fins já em 2017.

Essa notícia causou uma onda de críticas na mídia chinesa que interpretou os planos do Japão como preparativos para uma possível guerra ofensiva.

Analistas chineses têm várias opiniões quanto à questão. Há quem diz que os mísseis podem ser apontados contra as regiões costeiras da China. Se o alcance dos mísseis japoneses for confirmado, isso pode significar que o país está pronto para confronto sério. Outros opinam que estes mísseis ultrapassam os Russos S-300 em termos de alcance
 
 Bloggers japoneses dão uma série de sugestões nas redes sociais referentes à possível instalação de complexos de defesa antimíssil japoneses.

Será que as ilhas disputadas no oceano Pacífico se tornarão locais de conflito armado entre o Japão e a China? Eis a opinião de Vladislav Shurygin, especialista na área militar:

"Na verdade, o Japão não tem interesse em travar uma guerra contra a China. Em primeiro lugar, os dois países são economicamente interligados. O conflito vai gerar consequências muito graves para a economia japonesa que tem enfrentado dificuldades ao longo dos últimos dez anos, e por agora não se vê saída. Se analisarmos o setor de energia, o Japão ainda não se recuperou das consequências do tsunami e do acidente na usina de fukushima.
] Por isso o país precisa de anos de tranquilidade para se recuperar. Em segundo lugar, as forças de autodefesa japonesas não têm potencial ofensivo que permita ao Japão de ser adversário da China. A Marinha japonesa, apesar de ser moderna e numerosa, não possui nem tropas paraquedistas, nem força de ataque que lhe permita "reservar" estas ilhas.
 Quer dizer, as tropas de autodefesa, pelo menos nessa etapa, não estão prontas para realizar uma expansão séria onde quer que seja. Quanto à China, já há muito tempo que ela traçou suas prioridades de se tornar líder do Círculo Pacífico e de concorrer com seu antigo adversário político na região – Japão. Mas a China compreende perfeitamente que atrás do Japão, estão os EUA com seu exército poderoso e interesse no Círculo Pacífico. Em termos militares, é um rival muito mais sério do que o Japão". 

No início de agosto, os EUA enviaram uma esquadrilha de bombardeiros estratégicos B-1B Lancer à sua base de Guam. O envio foi impulsionado devido aos testes nucleares realizados pela Coreia do Norte. Mas será que isso pode ser uma alerta para a China?

Destaca-se que o projeto que visa reforçar a proteção das ilhas foi incluso no programa de segurança nacional japonês ainda em 2013. Nesta época, o país estava planejando construir seus próprios mísseis com alcance de 500 quilômetros até 2016, mas, por fim, o Ministério de Defesa japonês teve que desistir desses planos.

Chanceler uruguaio acusa Brasil de pressionar seu país para votar contra Venezuela

O governo brasileiro convocou o embaixador uruguaio em Brasília, Carlos Daniel Amorín-Tenconi, para esclarecer declarações que teriam sido feitas pelo chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa de que o Brasil estaria pressionando o Uruguai para rebaixar o status da Venezuela no Mercosul e assim impedir o país de assumir a presidência rotativa do bloco.

José Serra, novo titular da pasta do Itamaraty 

 A transmissão deveria ter ocorrido no dia 31 de julho, quando o Uruguai deu por encerrada sua participação. Embora as declarações de Novoa tenham sido feitas em âmbito interno, elas foram consideradas inaceitáveis pelo Itamaraty. O próprio ministro das Relações Exteriores, José Serra, já havia sugerido um mandato tampão a ser exercido por Brasil, Argentina e Paraguai até a resolução do conflito.

O Uruguai deixou o cargo e não o transmitiu à Venezuela. Ao mesmo tempo, Brasil, Argentina e Uruguai pressionaram pela constituição de um grupo para discutir o assunto. A chancelaria venezuelana, por sua vez, rejeitou a proposta e afirma que assumiu o posto. Polêmicas à parte, o fato é que a presidência do Mercosul está vaga.

O presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, Antônio Celso Alves Pereira, diz que a entrada da Venezuela no Mercosul foi importante e ainda é importante não só pela potencialidade das suas reservas de petróleo, como também pelo que representa por sua história, tradições e por tudo, mas observa:

"Por mais boa vontade que se tenha com o regime bolivariano de Nicolás Maduro ou do falecido Chávez, a Venezuela não tem condições de dirigir o Mercosul."

Alves Pereira afirma ainda que de tudo que foi passado à Venezuela para ela funcionar como membro efetivo do bloco nada foi cumprido. Segundo ele, o melhor a se fazer agora seria uma suspensão do país até que as coisas se esclareçam e que entre um governo que respeite as normas do bloco e os acordos.

"O Mercosul está fazendo água há muito tempo, o modelo não funciona. Há quantos anos ele tenta fazer um acordo com a União Europeia? A Argentina, no tempo da presidente Cristina Kirchner, jamais aceitou esse acordo. A Argentina, à revelia do Mercosul faz acordos com a China e com todo mundo. Tem que fazer porque o bloco não anda. E o Brasil fica aí, com os governos do PT, batendo na tecla por solidariedade com a Venezuela e foi tocando com a barriga. O Mercosul está paralisado, vai continuar na paralisia. O Brasil deve partir para acordos bilaterais."

O Itamaraty divulgou, na noite desta terça-feira, 16, uma nota oficial tentando esclarecer o assunto. Veja a íntegra:

"O Governo brasileiro tem buscado, de maneira construtiva, uma solução para o impasse em torno da Presidência Pro Tempore do Mercosul. A visita do Ministro José Serra ao Uruguai, no último dia 5 de julho, realizou-se com esse propósito. Ao Brasil interessa um Mercosul fortalecido e atuante, com uma Presidência Pro Tempore que tenha cumprido os requisitos jurídicos mínimos para o seu exercício e que seja capaz de liderar o processo de aprofundamento e modernização da integração.
  
"Durante a visita ao Uruguai, o Ministro José Serra também tratou com o Presidente Tabaré Vázquez e com o Chanceler Nin Novoa do potencial de aprofundamento das relações entre o Brasil e o "Uruguai e de oportunidades que os dois países podem e devem explorar conjuntamente em terceiros mercados. O Brasil considera o Uruguai um parceiro estratégico.

"Nesse contexto, o Governo brasileiro recebeu com profundo descontentamento e surpresa as declarações do Chanceler Nin Novoa sobre a visita do Ministro José Serra ao Uruguai, que teriam sido feitas durante audiência da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara de Deputados uruguaia, no último dia 10 de agosto. O teor das declarações não é compatível com a excelência das relações entre o Brasil e o Uruguai.

"O Secretário-Geral das Relações Exteriores convocou hoje o Embaixador do Uruguai em Brasília para uma reunião em que expressou o profundo descontentamento do Brasil com as declarações e solicitou esclarecimentos."
 

Guerra 'destrutiva': China desafia poder militar norte-americano

A futura guerra entre China e EUA seria "intensa, destrutiva e prolongada", adverte o ex-assessor de inteligência de Barack Obama na segunda-feira (15).












Ilhas em disputa no mar do Sul da China

 David Gompert expressou tal opinião em relatório da Corporação Rand, exigido pelo Exército estadunidense.

"A guerra entre os Estados Unidos e a China poderia ser tão devastadora para ambos os países, para o Leste da Ásia e para o mundo, que pode parecer impensável <…> Os Estados Unidos não podem ter certeza de que a guerra iria seguir o plano americano, levando a vitória decisiva", escreve Gompert no relatório.

O relatório prevê que, com a possibilidade da economia da China ultrapassar os EUA em 2025 e graças aos avanços tecnológicos chineses, a lacuna militar entre os EUA e a China deverá diminuir.

Certamente, o relatório da segunda-feira coincide com a situação da disputa territorial no Pacífico. A China se mantem inflexível com relação às suas reivindicações territoriais no mar do sul da China. Os vizinhos da China observam sua expansão militar gradual, em particular da sua marinha, que ocupa primeiro lugar na região, e as atividades de construção de ilhas artificiais como parte da política externa de Pequim.

Professor Steve Tsang, especialista em política chinesa do think-tank mais famoso do mundo Chatham House, falou à Sputnik que chineses têm o direito de mostrar sua própria força militar:

"Não acho que as reformas militares são apenas para defender suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China. Do ponto de vista do governo chinês, por que eles deveriam aceitar a supremacia dos EUA no mundo?".

Desde que a administração de Obama vem intensificando as relações com a Ásia, houve uma grande mudança no cenário político em 2011. Desde tal fato, Pequim suspeita que esta intensificação das relações entre EUA e Ásia, é uma tentativa dos Estados Unidos de interferir na ascensão de poder por parte da China.

As terríveis advertências de Gompert foram divulgadas antes das eleições presidenciais dos EUA, que serão realizadas em novembro, tendo chamado a atenção do candidato republicano, Donald Trump, que não descartou a possibilidade de declarar guerra.

Fonte: SPUTNIK
 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Golpe de Estado em andamento na Turquia




TurkeyFlag


Informes de diversas mídias internacionais reportam o andamento de um possível Golpe de Estado na Turquia.

A jornalista da BBC em Ankara, Selin Girit postou em sua conta do Twitter uma imagem com um bloqueio de militares em um ponto da cidade e a informação de sobrevôos de aeronaves pela cidade, no momento da postagem ainda não havia a certeza sobre a situação.

BBC_Turkey

De acordo com o Hareetz e o The Wall Street Journal o primeiro ministro turco Binali Yildirim teria anunciado na TV Estatal turca o golpe em andamento movido por somente uma parcela dos militares e que os participantes do golpe teriam de arcar com severas consequências.

BN-OY116_TURKEY_M_20160715161924

De acordo com o analista para Turquia Mahir Zeynalov, em sua conta no Twitter, os Militares turcos responsáveis pelo golpe já teriam tomado o governo e tem o chefe das forças armadas como refém, mas o presidente Recep Tayyip Erdogan estaria ainda à salvo.

O grupo responsável pelo Golpe já anuncia pela TV Turca que tomou o controle do país, de acordo com a BBC.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

OTAN pode colocar forças a 100 quilômetros de cidade russa

Muito possivelmente o comando dos quatro batalhões que se pretende instalar no flanco oriental da Aliança — na Polônia e nos três Países Bálticos, seja colocado na cidade polonesa de Elblag, afirmou em entrevista à agência PAP o ministro da Defesa da Polônia Antoni Macierewicz.

 

Tropas da OTAN participam dos exercícios militares de 7 semanas em Drawsko Pomorskie, Polônia, 28 de abril de 2015 

Os batalhões, segundo diz, "vão se tornar em unidades organizadas, capazes não só de se oporem a ameaças terrestres mas também, por exemplo, a ameaças aéreas e tomar controle de sistemas de informações".

"Muito possivelmente o comando destes batalhões fique instalado na cidade de Elblag", disse ele. 

A cidade de Elblag se situa no norte da Polônia, aproximadamente a 100 quilômetros da cidade russa de Kaliningrado.

Em meados de junho, os ministros da Defesa dos países membros da OTAN aprovaram o posicionamento de batalhões da Aliança na Lituânia, Letônia, Estônia e Polônia. Os efetivos de cada unidade podem ser de 800 a 1,2 mil elementos. A decisão final deve ser tomada na cúpula da OTAN que vai ser realizada em 8-9 de julho em Varsóvia.

Fonte:Sputnik

Maioria de conflitos recentes foi provocada pelos EUA, diz coronel tcheco

A atmosfera em torno da 7ª cúpula da OTAN na capital da Polônia, Varsóvia, já foi marcada por declarações semi-hostis em relação à Rússia.

 

Soldados polonês prepara material bélico na véspera da cúpula da OTAN em Varsóvia, 2016 

 Assim, o presidente norte-americano Barack Obama declarou que a OTAN precisa de mobilizar a vontade política e tomar medidas concretas para enfrentar desafios como o grupo terrorista Daesh, a Rússia e o Brexit. No âmbito da própria cúpula, de acordo com expetativas de especialistas, pode ser tomada a decisão sobre o posicionamento de quatro batalhões militares da OTAN perto das fronteiras russas dentro da estratégia de contenção da Rússia. 

 Entretanto, apesar da imagem da mídia ocidental, nem todos os europeus estão satisfeitos com os passos que estão sendo tomados pela Aliança. Entre eles está o tcheco Jiri Bures, coronel aposentado e presidente da associação Militares contra guerra que tem uma visão alternativa em relação à OTAN e seu papel na Europa. 

***

O Mundo Militar apresenta a íntegra do comentário de Bures: 

"Todas as guerras e conflitos militares após a Segunda Guerra Mundial foram na sua maioria provocados e realizados por parte dos EUA e depois a OTAN foi também arrastada neles. Isto levou milhões de vidas e provocou um dano material imenso. Os EUA aspiram a que a OTAN se torne o único gendarme, juiz e executor de direito no mundo – do direito elaborados pelos Estados Unidos. Isto foi manifestado de forma bastante clara na cúpula da OTAN em 2010.

Neste momento, o objetivo e a essência da atividade da OTAN é parar a ‘expansão’ da Rússia. A OTAN, sendo a legião europeia dos EUA, deve obedientemente executar tarefas cujo objetivo é garantir interesses geoestratégicos dos EUA. As legiões europeias devem contribuir para que os Estados Unidos tomem o controle das fontes de energia e matérias-primas.

Pode ser que na cúpula de Varsóvia seja expressado o desejo de os aliados dos EUA, membros da OTAN, se libertarem da submissão e obediência cega aos EUA e começarem a realizar uma política própria, de compreenderem que está na hora de se ocuparem eles próprios da segurança na Europa, independentemente dos EUA.

É preciso também ter em conta as mudanças sociais nos últimos 25 anos. Se as prioridades da cúpula forem colocadas da mesma maneira como elas estão sendo colocadas no momento, a possibilidade de melhorar a situação ficará bem longe; finalmente, haverá uma aproximação do território euro-atlântico às fronteiras da Rússia.

Isso poderia conduzir ao crescimento constante da tensão na Europa".

Poderio militar chinês: confira novo avião militar Y-20

Avião chinês Y-20

Novo avião de transporte militar chinês entrou ao serviço do Exército de Libertação Popular da China, comunica a agência Xinhua.

 

"A entrada dos aviões Y-20 no serviço de Força Aérea é muito importante para melhorar as capacidades de deslocação das forças estratégicas e de equipamento militar", disse o representante oficial do Ministério da Defesa da China, Shen Tsike, citado pela agência.

 

 Segundo disse o representante, a Força Aérea da China necessita de mais meios de transporte de qualidade, para conseguir cumprir as suas missões de combate, incluindo as missões de garantia da segurança, de resgate e de mitigação de consequências de cataclismos.

Não há informação sobre o número de aviões incorporados.

O Y-20 é o primeiro avião de transporte militar pesado da China. O primeiro voo do protótipo do Y-20 foi realizado no fim de 2013.

Segundo a mídia local, a capacidade de carga do avião é de 66 toneladas, 6 toneladas mais do que avião russo Il-76. O comprimento da fuselagem é de 47 metros, a envergadura de asas alcança 45 metros, a altura — 15 metros. O peso de descolagem é  superior a 200 toneladas. A autonomia de voo em estado de carregamento completo constitui aproximadamente 4,4 mil quilômetros.

Vídeo: Míssil de cruzeiro P-500 – Uma das armas do complexo modular “Iskander-M”


Míssil de cruzeiro 9M728 / P-500 do complexo “Iskander-M”
  • Não deixe de ver o vídeo, o melhor está no final…


terça-feira, 5 de julho de 2016

Poderia o Mar do Sul da China se tornar o palco da próxima guerra mundial?





  Apesar especulado que o conflito na região está enraizado em interesses econômicos relacionados com petróleo e gás, a razão pode ir mais longe e desencadear uma grande guerra.

 As tensões geradas nas últimas semanas entre a guarda costeira chinesa e da Marinha da Indonésia nas águas do Mar do Sul da China reabriram o interesse público na região e em especial, os motivos que podem ter Beijing para participar de uma guerra de grandes proporções com os países vizinhos que possam envolver os EUA.

 Zidny Ilman escreveu em seu artigo para o “The National Interest”, que apesar de especulado que o conflito seria motivado por interesses econômicos relacionados com reservas marinhas de gás e petróleo, o gatilho pode ir mais longe e ser uma questão de liderança e soberania regionais. Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, os EUA tem sido “a única grande potência que tem projetado o seu poder na região,” que tem sido objeto de uma reorganização e, consequentemente, tem impedido a China em obter a liderança ao qual ela aspira. “Outras nações que têm apenas uma fração do poder dos EUA na região, aceitaram a sua supremacia,” diz Ilman.



 O gigante asiático parece crer que a ordem regional liderada pelos EUA, é baseado no sistema de alianças com países como o Japão, Coreia do Sul, Austrália, Filipinas e Tailândia. De acordo com Ilman, os EUA obtém acesso a bases que garantam a sua capacidade de “rapidamente projetar poder” na região, no caso de crise, em troca de fornecer apoio militar aos seus aliados se um conflito vir a ocorrer. “Como uma companhia de seguros, o sucesso da empresa baseia-se na credibilidade da empresa. Enquanto os aliados dos EUA acreditam que Washington vai cumprir a sua palavra, o sistema funciona,” diz o artigo.

forças no mar 

 Neste contexto, se presume que o objetivo é exortar Pequim a um conflito que se desintegra a credibilidade do pacto, demonstrando que os americanos não vão responder à chamada se necessário. Para ter sucesso, a China deve ter certeza de que o conflito que está instigando é suficientemente importante para os aliados, mas “não para nós, garantindo que eles não cumprem o seu seguro.”

 No entanto, depois de cerca de quatro anos, quando as tensões têm aumentado, parece que a “estratégia perigosa” tem conseguido algum sucesso. No Mar do Sul da China, as respostas dos EUA têm sido “medíocre, e têm demonstrado um alto grau de indecisão”. No entanto, em resposta a uma crise deste tipo, acarreta mais riscos do que talvez, os EUA estejam dispostos a correr. Uma baixa opção de risco, seria desenvolver uma estratégia para incluir a China na cadeia de liderança na região da Ásia e assim diminuir a tendência negativa que suas ações vem acarretando, conclui o artigo.

FONTE:RT

Por que os EUA querem voltar a fabricar o F-22?

F-22 Raptor

 O caça deixou de ser produzido há cinco anos, mas o Congresso está interessado em retomar o projeto por causa do desenvolvimento militar dos rivais como Rússia e China.


A Força Aérea dos EUA – USAF, planeja retomar a produção do caça de quinta geração F-22 Raptor, um projeto que estava estacionado desde 2011. De acordo com o “National Post”, é porque nenhuma outra aeronave pode combinar as suas características de velocidade, agilidade, discrição (stealth) e as capacidades de seus sensores.

Além disso, alguns especialistas dizem que produzir o F-22 custa menos do que fazer modificações nos caças F-35, que ainda estão em fase de testes.

F-22 Raptor 

  
Como será o novo F-22?

No entanto, diversos especialistas no domínio militar indicam que, se a produção do F-22 for reiniciada, a aeronave poderia ter características diferentes. Atualmente os radares da Rússia e da China têm uma tecnologia capaz de detectar o avião de combate F-22, e os engenheiros da Lockheed Martin, fabricante do F-22, terão que assegurar que a aeronave virá com um sistema eficaz de designação de alvos e ser invisível para os radares russos e chineses.

Especialistas também dizem que o fabricantes do F-22 terá que modificar os motores, sistemas de controle e todos os aviônicos, incluindo a aplicação do sistema de armas. Tudo isso terá como objetivo melhorar a confiabilidade da máquina como um todo, reduzir o peso e aumentar a velocidade do F-22.

De acordo com a mídia dos EUA, o país decidiu voltar ao passado, porque “tornou-se aparente a incapacidade dos caças F-35 para enfrentar os novos caças desenvolvidos por outros países” no contexto de “as crescentes ameaças à superioridade da EUA no ar”.

FONTE: RT

segunda-feira, 23 de maio de 2016

EUA suspendem embargo de armas ao Vietnã em meio a aumento de tensão regional

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante evento em Hanói. 23/05/2016 REUTER/Luong Thai Linh/Pool
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante evento em Hanói. 23/05/2016 REUTER/Luong Thai Linh/Pool


HANÓI (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta segunda-feira que Washington irá suspender totalmente um embargo à venda de armas letais ao Vietnã, enfatizando o avanço nas relações entre os dois ex-inimigos em meio a um cenário de tensões crescentes com Pequim por causa do Mar do Sul da China.

Durante um almoço de Estado suntuoso em Hanói, o presidente vietnamita, Tran Dai Quang, brindou a primeira visita de Obama ao país como a chegada de uma primavera calorosa após um inverno de frio intenso.

Obama, terceiro mandatário norte-americano a visitar o Vietnã desde que os laços entre as duas nações foram reestabelecidos em 1995, fez do “reequilíbrio” estratégico com a região um dos pilares de sua política externa.

O Vietnã, onde os EUA guerrearam até 1975, se tornou uma parte essencial dessa estratégia em um pano de fundo de crescimento do poderio militar chinês e de seus clamores de soberania no Mar do Sul da China.

A decisão de encerrar o embargo de armas, que se deu após um debate intenso dentro do governo Obama, leva a crer que as preocupações dos EUA com a assertividade da China pesaram mais do que os argumentos de que o Vietnã não fez o suficiente para melhorar seu histórico de direitos humanos e que Washington irá perder a chance para pressionar por reformas.

Em uma coletiva de imprensa com Quang, Obama disse que as disputas no Mar do Sul da China deveriam ser resolvidas pacificamente, e não por quem “tem a mão mais pesada”, mas insistiu que a suspensão do embargo não tem relação com a China.

Mais tarde ele acrescentou que sua visita a um ex-rival mostrou que “os corações podem mudar e que a paz é possível”, e que a venda de armas irá depender do comitê de direitos humanos do Vietnã e será analisada caso a caso para se concretizar.

Depois de comprar 20 helicópteros por apenas USD 3 milhões (!) Ministério da Defesa argentino vai a uma fábrica checa de blindados atrás de outras pechinchas…

SternberkblindadosotimaABREABREABRE
Linha de produção da Excalibur, na República Checa

A ordem do governo Mauricio Macri para os militares argentinos é pechinchar.

Depois de negociar na Itália a compra de 20 helicópteros utilitários AB206, dez metralhadoras pesadas e cinco macas por apenas 3 milhões de dólares, o Secretário de Logística do Ministério da Defesa argentino, Walter Ceballos, estará, nesta terça-feira (24.05), na cidade checa de Sternberk para conhecer, na sede da empresa Excalibur, o principal centro de reforma de viaturas de transporte de pessoal da família de blindados BMP existente fora da Rússia.

A notícia é ainda mais curiosa, quando se leva em consideração que, há exatamente um ano, o mesmo Ministério da Defesa – sob o comando do então ministro (kirchnerista) Agustín Rossi – anunciou a aquisição de 110 viaturas blindadas sobre rodas Norinco VN-1, que seriam entregues a unidades de elite do Exército local.

Por enquanto não se sabe quais tipos de blindados despertam o interesse de Ceballos (talvez nem ele próprio saiba).

Comparativo – Além de mais de uma dezena de velhos modelos de IFV (Infantry Fighting Vehicles) desenvolvidos na extinta União Soviética, submetidos a modernização, a Excalibur também produz carros modernos, como o modelo Sakal BVP-M2 6×6.

O Sakal checo mede 7 m de comprimento por 3,2m de largura, e transporta 3 tripulantes e 6 passageiros (soldados da Infantaria). O VN-1 chinês tem 8 m de comprimento, 2,1 m de largura e carrega uma fração de tropa maior: 11 combatentes.

SternberkSAKALnafábrica
Acima o Sakal checo; abaixo o VN-1 chinês

 SternberkVN1Norinco
 

Apresentado pela primeira vez na mostra internacional de Defesa IDEB 2014, na cidade eslovaca de Bratislava, o Sakal foi levado, nesse mesmo ano, à exposição francesa Eurosatory.

Planos – Nas últimas semanas, diferentes autoridades da Pasta da Defesa e da Marinha da Argentina vêm anunciando planos que denotam a preocupação do governo Macri de preservar a capacidade operacional das suas unidades em terra, mar e ar, gastando o mínimo possível – como no caso dos helicópteros comprados recentemente na Itália.

Eis algumas dessas iniciativas:

Redução do gasto com a operação dos aviões de transporte – A Força Aérea Argentina está considerando a possibilidade de investir na compra de bimotores italianos de carga C-27J Spartan, ou em aeronaves Airbus C-295 (também de dois motores), para evitar a aquisição de novos quadrimotores do tipo C-130 Hércules.

Spartandescendo
O Spartan C-27J italiano

E isso não apenas para economizar no valor da aquisição de um Lockheed Martin C-130 (o modelo H está cotado no mercado internacional a 30,1 milhões de dólares). A ideia é evitar o custo operacional dessa aeronave.

A hora de voo de um Hércules está estimada, na média (dependendo do modelo da aeronave), em 3.500 Euros (13.800 Reais), e é considerada muito elevada para o atual estágio das finanças da Aviação Militar Argentina;

Preservação dos helicópteros Sea King, da Marinha, para a assistência às bases argentinas na Antártida – O Comandante da Marinha Argentina, vice-almirante Marcelo Eduardo Srur declarou, no mês passado, que sua Força irá “recuperar” os helicópteros S-61 Sea King da 2ª Esquadrilha Aeronaval de Helicópteros – todos com mais de 30 anos de uso – para que eles possam participar da campanha antártica 2016-2017.

Parte dessas aeronaves – dez no total, todas ex-US Navy e ex-Marines – chegou à Argentina na década de 1990; as últimas foram recebidas entre os anos de 2008 e 2009. Mas só a metade da frota está ainda em condições de voar – e assim mesmo com restrições.

SpartanSeaKingargentino
Um dos Sea Kings recebidos pela Armada Argentina nos anos de 2000

A decisão de conservá-las deriva da circunstância de que a Argentina não conseguiu financiamento (entre 20 e 30 milhões de dólares) para comprar dois helicópteros russos Mi-17.

Recuperação dos caças navais Dassault Super Étendard – O almirante Srur também anunciou a devolução ao voo dos caças navais franceses Super Étendard, recebidos da França no início da década de 1980.

SpartanEtendardensolarado
Super Étendard argentino

A deliberação de recuperar essas aeronaves, que nunca passaram por uma modernização orientada pela fabricante Dassault, pode ter a ver com a disponibilização, por parte da Marinha francesa, de suprimentos dos Étendard da versão SEM (Modernizada), estacionados na base aeronaval de Landivisiau, que serão aposentados no mês que vem.

Importação de equipamentos americanos via Foreign Military Sales (FMS) – Semana passada, os Secretários Ángel Tello e Walter Ceballos, do Ministério da Defesa argentino, negociaram em Washington, junto à Secretária-Adjunta de Defesa para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Rebecca Chávez, um maior acesso a itens das Forças Armadas americanas considerados pelo governo Barack Obama como “artigos de Defesa excedentes” (EDA na sigla em inglês).

A negociação deve suprir necessidades do Exército e da Força Aérea argentinos. Existe a expectativa de que, nesse lote de importações a serem realizadas com valores reduzidos, sejam incluídos suprimentos que permitam a recuperação de ao menos cinco células do caça A-4AR Fightinghawk.


SpartanA-4ARem inspeção
A-4AR Fightinghawk da Força Aérea Argentina


Atividades da Força Aérea da Rússia e da China preocupam Washington, diz general americano

Os militares estadunidenses estão preocupados com as ações das forças aéreas da Rússia e da China, disse nessa segunda (23) ao jornal USA Today o general Herbert Carlisle, chefe do Comando de Combate Aéreo da Força Aérea dos EUA.

O general Herbert Carlisle, chefe do Comando de Combate Aéreo da Força Aérea dos EUA
general Herbert Carlisle, chefe do Comando de Combate Aéreo da Força Aérea dos EUA
 
"Nossa preocupação está ligada com a Rússia emergente e a China, que é muito agressiva", afirmou o general em uma entrevista.
 
De acordo com Carlisle, os dois países estão tentando ampliar as suas esferas de influência. Moscou está tentando estabelecer o seu controle na Europa Oriental, Pequim – no mar do Sul da China. 

"O objetivo deles é impedir a nossa presença lá. Se isso acontecer, somente eles passarão a controlar parte do espaço aéreo internacional. Na minha opinião, não podemos permitir que isso aconteça ", disse Carlisle, acrescentando que " temos que continuar a operar legalmente no espaço aéreo internacional e nas águas internacionais. Também temos que continuar a tomar medidas quando eles estão agindo de forma agressiva ou insegura".
 
Segundo o jornal, as apostas são muito altas, porque qualquer colisão no ar aumenta o risco de deterioração das relações entre as potências nucleares. Carlisle assinalou que, para evitar um conflito aberto, é necessário ficar em contato permanente com os militares russos e chineses.

A situação no mar Báltico ficou mais tensa nos últimos meses. Assim, no dia 14 de abril, um caça russo, durante um voo de treinamento no mar Báltico, se aproximou de uma aeronave norte-americana.
 Além disso, Washington informou que, no dia 12 de abril, aviões russos Su-24 e helicópteros Ka-27 teriam sobrevoado “de forma agressiva” o destróier americano USS Donald Cook durante manobras na região.

Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm desacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no mar do Sul da China e mar da China Oriental. A China acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos EUA, escalam a tensão na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios no mar do Sul da China no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Finalmente ele chegou! Com vocês, o Gripen E da Saab.

Saab+proudly+presenting+Gripen+E (3)

Estas são as primeiras imagens do novo caça sueco, o Gripen E. Este é o primeiro protótipo (39-8), de quatro que farão a certificação da aeronave.

Saab+proudly+presenting+Gripen+E (4)

 O Gripen E é a base do nosso futuro Gripen NGBr, que será fabricado no Brasil.

                  Assista o rollout do Gripen E da Saab








Gripen+pilots+in+front+of+a+Gripen+C

 Gripen pilots reunidos. O brigadeiro Rossato está ao lado de um piloto representando a FAB.

Saab+proudly+presenting+Gripen+E (6)

Saab+proudly+presenting+Gripen+E (1)

Saab+proudly+presenting+Gripen+E (2)

Saab+proudly+presenting+Gripen+E

General britânico afirma que em breve pode começar uma guerra nuclear contra a Rússia

O general britânico aposentado Sir Richard Shirreff acredita que existe uma "alta probabilidade" de a Estônia, a Letônia e a Lituânia se tornarem alvos de um ataque russo, e que os países ocidentais precisam de impedir tal catástrofe.

Explosão nuclear no Atol de Bikini 
 
 Além disso, ele não tem dúvida de que o conflito será nuclear, pois alegadamente a doutrina militar russa exige tal cenário, lê-se no The Independent. Na opinião dele, a Rússia tem a certeza de que "a OTAN é fraca" e pode justificar a sua eventual invasão pela necessidade de proteger a "minoria linguística russa" nestes países.

Sir Richard Shirreff foi Subcomandante Supremo Aliado na Europa entre 2011 e 2014. Esta semana foi publicado o livro dele intitulado "2017: a Guerra Contra a Rússia". Os eventos que ele descreve no livro são imaginados mas, de acordo com o escritor, "são bastante prováveis".

Reação da Rússia 
 
 O presidente do Comitê de Relações Exteriores da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Aleksei Pushkov, manifestou-se indignado com as palavras do general britânico sobre a "alta probabilidade" de início de uma guerra nuclear entre a Rússia e a OTAN.

"O antigo Segundo Comandante Supremo da OTAN reconheceu possibilidade de uma guerra nuclear com a Rússia dentro de um ano. Parece que só insensatos são aceitos para tais cargos", escreveu o político no seu Twitter.

A Rússia já tem várias vezes mencionado a sua preocupação com o aumento da presença militar no leste da Europa, nomeadamente por parte da OTAN, e mais precisamente — ao longo das suas fronteiras, apesar dos acordos que reconheceram tais ações como provocativas e perigosas para a estabilidade regional e global.

 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Base Aérea de Anápolis será a maior da América do Sul

Dentro de dois anos a unidade estará entre as mais importantes do continente americano



Os investimentos do Governo Federal no setor de defesa aérea e outras vertentes da Aeronáutica vão atingir, em cheio, a Cidade de Anápolis.


É que, além da chegada dos aviões Gripem, de fabricação sueca, recentemente adquiridos e que começam a chegar em alguns meses, outros projetos e serviços já foram definidos para a implantação da Base Aérea de Anápolis. Tudo isso faz parte do chamado Plano 100, que deve ter a finalização em 2045. Estas informações foram passadas pelo Comandante da Base, Tenente Coronel Aviador Francisco Antunes Neto, durante visita que fez à Associação Comercial e Industrial de Anápolis-ACIA, na noite de quarta-feira, a convite da Diretoria da entidade.

De acordo com o oficial da FAB, há a previsão de se remodelar grande parte do sistema de aviação militar no País, com a desativação de algumas bases, o redirecionamento de estruturas de outras e a ampliação de algumas outras. É o caso da de Anápolis, que terá aumentada a sua capacidade operacional, ela que já é sede, também, do núcleo central do SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) o Grupo de Defesa Aérea e outros projetos.

Radar SIVAM 

Está vindo para Anápolis, também, um esquadrão de aviões Learjet, procedente d e Recife, com especialidade em reconhecimento eletrônico e, até 2020, os supersônicos Gripen. A frota completa, de 36 aeronaves, de acordo com previsões da FAB, será definida em 2014. A previsão é de que nada menos que 70 pilotos estejam sediados em Anápolis. Mas, paralelamente a isso, outros projetos fundamentais para a ampliação da Base estarão em andamento. Dentre eles, o início do projeto denominado KC 390, destinado ao transporte de tropas.

Está definida, ainda, a transferência para Anápolis de uma unidade da Artilharia Antiaérea e de novos equipamentos. Também o efetivo da Base Aérea, hoje estimado em 1.400 homens, passará para 1.600, podendo chegar a 2.000. Outra novidade anunciada é a contratação de servidores temporários, principalmente da área técnica, com contratos de, até, oito anos, dentro da ideia de se reduzir o contingente de militares da ativa, para dois terços. Está prevista, também, a terceirização de alguns serviços e uma série de investimentos que, segundo o Comandante da Base, podem chegar aos 250 milhões de reais. Isto inclui infraestrutura, aumento dos núcleos habitacionais (vilas militares) construção de novos hangares, a instalação de um sistema de fotovoltaica (já em estado licitatório) para a geração de energia própria para a unidade, assim como outros investimentos.

Gripen NG_01

 O Tenente Coronel Francisco Antunes Neto disse, ainda, que há forte tendência de que o desembaraço dos equipamentos procedentes da Suécia, para a montagem dos aviões Gripen, seja feito pelo Porto Seco de Anápolis, o que gerará muitas divisas em termos de tributação para o Município.

FONTE: Jornal Contexto

domingo, 15 de maio de 2016

Estônia pede para que a OTAN mantenha seus pesados equipamentos militares por perto

Parceiros norte-americanos e estônios treinam em conjunto (foto de arquivo)

 O ministro estoniano da Defesa, Hannes Hanso, declarou neste domingo (15) que os pesados equipamentos militares dos aliados da OTAN devem permanecer o mais perto possível da Estônia para garantir a segurança do país contra a Rússia.

Nas palavras do ministro, os equipamento da aliança precisam permanecer não mais longe do que a mil milhas de seu país.

“Queremos que os pesados equipamentos militares dos aliados permaneçam em caráter permanente não mais distante do que a mil milhas de nós. Da nossa parte, trabalhamos juntamente com a Letônia e a Lituânia para garantir aos aliados regime um de fácil locomoção através das nossas fronteiras, bem como oferecer-lhes um excelente apoio” – disse Hanso ao discursar em Tallin durante uma conferência internacional que leva o nome do ex-presidente da Estônia Lennart Meri.
 
Nas palavras do ministro, não existem perspectivas de curto prazo para a melhora da situação com a segurança da região do Báltico. Segundo ele, a próxima reunião da OTAN em Varsóvia decidirá o possível aumento da presença de exércitos da OTAN nas suas fronteiras orientais. “Nossa região precisa de grandes exércitos dos aliados” – destacou o ministro.

 

Falta de recursos deixa 46% da frota da Marinha parada

Restrições orçamentárias afetam projetos das Forças Armadas; Jungmann afirma que custeio consome quase totalidade dos recursos

 


  O presidente em exercício Michel terá de lidar com o descontentamento nas Forças Armadas com as graves restrições orçamentárias que vêm enfrentando nos últimos anos. A Marinha está com 46% da frota parada e sem navios de escolta suficientes para dar proteção às plataformas do pré-sal. A previsão é que o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear atrase mais quatro anos, sendo concluído após 2025 – última projeção feita.

No Exército, a situação também é considerada complicada e houve necessidade de se fazer um redesenho do portfólio estratégico da Força. Os frequentes contingenciamentos exigiram redução drástica na linha de produção do blindado Guarani, que poderá levar a Iveco, fabricante do equipamento, a suspender a produção por falta de pagamento. Segundo informações, o Exército não terá recursos para pagar a empresa daqui a três meses.

guarani em movimento 


  Na Aeronáutica, não é diferente. Quase metade da frota está parada. A construção do avião cargueiro KC 390 só está em prosseguimento porque a Embraer, mesmo sem receber R$ 1,4 bilhão devido pelo governo federal, está bancando o projeto sozinha, que já sofre atraso de dois anos na sua certificação.

 “Quase a totalidade do orçamento (da pasta) hoje é consumido com custeio de pessoal, deixando em segundo plano projetos que são fundamentais para a garantia da soberania do País e para o avanço tecnológico que, apesar de serem germinados na Defesa, transbordam a Defesa e trazem benefício para todo o desenvolvimento do País”, disse ao Estado o novo ministro da Defesa, Raul Jungmann.

KC-390 

 “Precisamos criar base para ter uma previsibilidade para garantir desembolso de recursos que deem continuidade, em um ritmo adequado, dos projetos estratégicos evitando que projetos que deveriam durar cinco, seis anos, não durem 20 ou 30 anos, como estamos vendo hoje.”

Fronteiras

 Jungmann fez referência, por exemplo, ao projeto do Sistema Integrado de Monitoramento das fronteiras (Sisfron). “Ele é de importância vital para o País”, afirmou, para quem o Brasil tem de ter “um cuidado especial com suas fronteiras, especificamente com a Venezuela que hoje vive em uma instabilidade grande e que muitas vezes provoca uma migração para cá”.

O Sisfron começou a ser implantado em 2013, com prazo de conclusão de 10 anos. Só que, se for mantido o cronograma atual de repasses, ele só será finalizado em 2040, já com equipamentos obsoletos. O atraso impacta 22 empresas nacionais de alta tecnologia envolvidas no processo, com demissão de pessoal qualificado e eliminação da capacidade produtiva. Dos R$ 185 milhões que o Exército precisava, no mínimo, este ano, para dar prosseguimento ao projeto em 2016, a previsão – ainda sujeita a cortes – não chega a R$ 140 milhões.

 
 Os chamados restos a pagar do ano passado que já deveriam ter sido repassados às empresas que estão trabalhando no projeto somam R$ 236 milhões. A Marinha, cujos navios que estão operando tem idade média de 33,3 anos, também sofreu um forte baque no final de 2015, quando teve de suspender, devido a restrições orçamentárias, o projeto para controlar e vigiar a zona econômica exclusiva brasileira do Oceano Atlântico, chamado de Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz). O projeto, semelhante ao Sisfron das fronteiras, iria proteger uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados do Atlântico, onde o Brasil tem imensas plataformas petrolíferas.

 No caso da Aeronáutica, a demora do governo em concluir a compra de 36 aviões de caça para atualizar a frota da Força Aérea Brasileira deixou ameaçada a capacidade do País de proteção do espaço aéreo nacional. O projeto só foi assinado em agosto passado, após se arrastar por mais de 12 anos. Outro projeto que sofre restrição orçamentária é o programa de dados, que permite o uso de comunicação por data link entre controladores de tráfego aéreo e pilotos. 

Fonte: Estado de São Paulo

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Caças dos EUA realizam “Marcha do Elefante” na Coreia do Sul

Treinamento simula manobras necessárias para um ataque em massa de emergência com jatos militares

O exercício militar na base de Osan levou 40 aeronaves para a pista (USAF)
O exercício militar na base de Osan levou 40 aeronaves para a pista (USAF)

 A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) divulgou nesta semana imagens de sua mais recente “Marcha do Elefante”. O treinamento, realizado no 9 de maio, na Coreia do Sul, envolveu dezenas de aeronaves, que foram para a pista lado a lado.

O exercício simula as manobras necessárias para um eventual ataque em massa com aeronaves militares. É uma forma de resposta rápida e efetiva, como em uma provável invasão hostil por terra ou pelo ar. A “marcha” completa envolve ainda decolagem dos aviões em formação, uma logo após a outra. É um dos maiores espetáculos da aviação.

Os aviões da USAF baseados na Coreia do Sul, no entanto, apenas taxiaram pela pista da base de Osan e voltaram para os hangares. O treinamento contou com caças F-16 “Falcon” e os aviões de ataque ao solo A-10 “Warthog”, todos de esquadrões dos EUA. A “marcha” contou com 40 aeronaves, todas armadas.


Marcha para norte-coreano ver

Treinamentos com grandes movimentações de aeronaves e equipamentos são uma mensagem de dissuasão política e demonstração de poder militar de um país. A marcha realizada pelos EUA, no caso, é endereçada a Coreia do Norte, que testou rescentemente sua primeira bomba de hidrogênio.

Os caças foram para a pista armados com mísseis de ataque aéreo e terrestre (USAF)  Todos os aviões da "marcha" operam a serviço da USAF na Coreia do Sul (USAF)  Consegue contar quantos aviões na fotos? (USAF)


Esse já é o segundo exercício desse tipo realizado pelos aviões da USAF na Coreia do Sul. Em março, foi realizada uma simulação de decolagem com formações de caças F-16, mas a noite.

A USAF também realizou uma "Marcha do Elefante" noturna em março deste ano (USAF)
A USAF também realizou uma “Marcha do Elefante” noturna em março deste ano (USAF)
 

Dilma corta orçamento para modernizar caças da FAB

Dilma corta orçamento para modernizar caças da FAB

Com a célula revitalizada, o A-1M teve sua vida útil ampliada em mais 20 anos (FAB)
Com a célula revitalizada, o A-1M teve sua vida útil ampliada em mais 20 anos (FAB)
  
Uma alteração na Lei de Orçamento para 2016, decretada pela presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (11), autorizou o deslocamento de recursos antes destinados a investimentos para a manutenção em vários órgãos do governo. A maior movimentação aconteceu no quadro da Aeronáutica: uma verba de R$ 101 milhões, antes prevista para dar continuidade ao programa de modernização do caça-bombardeiro A-1 neste ano, agora será aplicada na compra de combustível e revisão das aeronaves atuais.

Esse é mais um golpe no processo de modernização do A-1, designação militar da Força Aérea Brasileira (FAB) para o caça-bombardeiro Embraer-AMX. As novas soluções para a aeronave foram propostas em 2003 e o primeiro protótipo modernizado pela Embraer voou em 2007.

Naquela época, o programa avaliado em US$ 400 milhões previa a modernização de 43 aeronaves no período de cinco anos. Após uma série de contratempos com renegociações de contrato, a primeira aeronave, designada “A-1M”, foi entregue a Aeronáutica somente em 2013. Desde então, a FAB recebeu apenas outros dois caças AMX com a nova configuração.

Nesse mesmo tempo, a força aérea da Itália, o outro usuário do AMX (desenvolvido pela Embraer em parceria com fabricantes italianos), realizou uma modernização semelhante a proposta ao modelo brasileiro em 52 jatos de sua frota. Os italianos atualizaram seus aviões entre 2006 e 2012 e o programa custou US$ 350 milhões.

Já os investimentos nos programas de desenvolvimento do cargueiro militar Embraer KC-390 e parceria para construção do caça Saab Gripen NG, não foram prejudicados no orçamento.


A FAB recebeu apenas 3 jatos A-1M com os novos equipamentos de bordo (FAB)
A FAB recebeu apenas 3 jatos A-1M com os novos equipamentos de bordo (FAB)
Novos equipamentos do AMX

Na ativa com a FAB desde 1989, o A-1 é um avião militar versátil: pode atuar em uma variedade de missões, de caça-bombardeiro à operações de reconhecimento. No entanto, os equipamentos da aeronave da primeira geração, como sensores de busca e controles de armas, estão ultrapassados.

Na versão modernizada, o A-1M é um avião de combate melhor preparado para as ameaças modernas. O design do AMX é o mesmo, mas seu interior contém algumas das tecnologias militares mais avançadas em seu segmento.

Os equipamentos de voo são distribuídos em telas digitais e um novo sistema de geração de oxigênio para a cabine permite ao avião (e ao piloto) voar em grandes altitudes por mais tempo. O A-1M também possui um sistema mais avançado de alerta e contramedidas (flares e chaff) contra mísseis.

 

O novo radar "multi-modo" do A-1M tem alcance de até 80 km (FAB)
O novo radar “multi-modo” do A-1M tem alcance de até 80 km (FAB)

As principais alterações tecnológicas da aeronave são os novos sensores de busca por infla-vermelho e o radar “multi-modo”, que pode atuar em busca de aviões ou mapeando o terreno por onde voa. Esses equipamentos permitem ao A-1M “enxergar” até 80 km à frente e disparar suas armas com precisão.

Durante o processo de instalação dos novos equipamentos, a estrutura e asas dos caças também são completamente revitalizadas, o que aumenta a vida útil programada do avião. Os A-1M da FAB, por exemplo, tem capacidade para continuar voando até meados de 2032. Já os A-1 da primeira geração talvez não consigam seguir na ativa por tanto tempo, ao menos se o programa não for continuado.

Os caça-bombardeiros AMX fabricados pela Embraer são operados pelos esquadrões “Poker” e “Centauro”, na Base de Santa Maria (RS), e pelo esquadrão “Adelphi”, na Base de Santa Cruz (RJ).