Dentro de dois anos a unidade estará entre as mais importantes do continente americano
Os investimentos do Governo Federal no setor de defesa aérea e outras vertentes da Aeronáutica vão atingir, em cheio, a Cidade de Anápolis.
É que, além da chegada dos aviões
Gripem, de fabricação sueca, recentemente adquiridos e que começam a
chegar em alguns meses, outros projetos e serviços já foram definidos
para a implantação da Base Aérea de Anápolis. Tudo isso faz parte do
chamado Plano 100, que deve ter a finalização em 2045. Estas informações
foram passadas pelo Comandante da Base, Tenente Coronel Aviador
Francisco Antunes Neto, durante visita que fez à Associação Comercial e
Industrial de Anápolis-ACIA, na noite de quarta-feira, a convite da
Diretoria da entidade.
De acordo com o oficial da FAB, há a
previsão de se remodelar grande parte do sistema de aviação militar no
País, com a desativação de algumas bases, o redirecionamento de
estruturas de outras e a ampliação de algumas outras. É o caso da de
Anápolis, que terá aumentada a sua capacidade operacional, ela que já é
sede, também, do núcleo central do SIVAM (Sistema de Vigilância da
Amazônia) o Grupo de Defesa Aérea e outros projetos.
Está vindo para Anápolis, também, um
esquadrão de aviões Learjet, procedente d e Recife, com especialidade em
reconhecimento eletrônico e, até 2020, os supersônicos Gripen. A frota
completa, de 36 aeronaves, de acordo com previsões da FAB, será definida
em 2014. A previsão é de que nada menos que 70 pilotos estejam sediados
em Anápolis. Mas, paralelamente a isso, outros projetos fundamentais
para a ampliação da Base estarão em andamento. Dentre eles, o início do
projeto denominado KC 390, destinado ao transporte de tropas.
Está definida, ainda, a transferência
para Anápolis de uma unidade da Artilharia Antiaérea e de novos
equipamentos. Também o efetivo da Base Aérea, hoje estimado em 1.400
homens, passará para 1.600, podendo chegar a 2.000. Outra novidade
anunciada é a contratação de servidores temporários, principalmente da
área técnica, com contratos de, até, oito anos, dentro da ideia de se
reduzir o contingente de militares da ativa, para dois terços. Está
prevista, também, a terceirização de alguns serviços e uma série de
investimentos que, segundo o Comandante da Base, podem chegar aos 250
milhões de reais. Isto inclui infraestrutura, aumento dos núcleos
habitacionais (vilas militares) construção de novos hangares, a
instalação de um sistema de fotovoltaica (já em estado licitatório) para
a geração de energia própria para a unidade, assim como outros
investimentos.
FONTE: Jornal Contexto
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