Ilustração de Gino Marcomini da futura Corveta Tamandaré |
Apesar dos problemas com o financiamento do setor da defesa, o Comando da Marinha ainda pretende implementar programa de aquisição de 11 navios de superfície como parte do programa de modernização da frota.
O projeto «Construção do Núcleo do Poder Naval»,
prevê a compra de cinco fragatas de 6.000 ton, cinco navios de patrulha
de 1.800 ton e um navio de apoio logístico de 24.000 ton.
Os estaleiros «Navantia», «BAe Systems»,
«Fincantieri», «ThyssenKrupp Marine Systems», «DCNS», «Daewoo
Shipbuilding and Marine Engineering» e «Damen Schelde Naval
Shipbuilding» já apresentaram suas propostas de projeto. Sistemas
avulsos de estaleiros chineses e americanos também participariam da
competição.
FGS Frankfurt Am Main (A 1412) na Base Naval de Mayport-EUA |
No entanto, dadas as restrições
financeiras, a decisão sobre a aplicação prática do programa PROSUPER em
2016 está descartada. Ao mesmo tempo, o Comando da Marinha está pronto
para considerar propostas independentes e conjuntas para o fornecimento
de cada lote.
Encabeçado pela Diretoria de Gestão de
Projetos Estratégicos da Marinha (DGePEM), o projeto PROSUPER também
inclui o programa de desenvolvimento da nova classe de corvetas «Tamandaré»,
o desenvolvimento de submarinos pelo PROSUB, de navios anfíbios pelo
PRONANF, de navio aeródromo pelo PRONAE, além de navios de patrulha e da
criação da Brigada Naval do Rio de Janeiro pelo PROBANF.
Submarino Riachuelo - Ilustração de Gino Marcomini |
Devido à redução do financiamento, o
Comando Naval canalizou recursos para os projetos mais importantes,
incluindo suporte ao desenvolvimento e construção de quatro novas
corvetas, a construção de submarinos diesel-elétricos da classe «Riachuelo»,
o desenvolvimento de um reator para submarinos nucleares, o projeto de
vigilância marítima SisGAAz, além da manutenção de equipamentos e da
infraestrutura existente.
O Brasil desenvolveu um plano de
modernização da frota ambicioso, com objetivos estratégicos apropriados
ao seu tamanho, mas os problemas econômicos provavelmente não lhe
permitirão realizá-los no curto prazo.
Atualmente, apesar de contar com meios
novos, a frota de superfície inteira da Marinha do Brasil consiste
principalmente de plataformas de geração anterior que não cumprem mais
os requisitos modernos.
Fontr: www.armstrade.org
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