sábado, 23 de abril de 2016

Marinha do Brasil pretende continuar o programa de modernização da frota

Tamandaré
Ilustração de Gino Marcomini da futura Corveta Tamandaré

 Apesar dos problemas com o financiamento do setor da defesa, o Comando da Marinha ainda pretende implementar programa de aquisição de 11 navios de superfície como parte do programa de modernização da frota.

 O projeto «Construção do Núcleo do Poder Naval», prevê a compra de cinco fragatas de 6.000 ton, cinco navios de patrulha de 1.800 ton e um navio de apoio logístico de 24.000 ton.

 Os estaleiros «Navantia», «BAe Systems», «Fincantieri», «ThyssenKrupp Marine Systems», «DCNS», «Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering» e «Damen Schelde Naval Shipbuilding» já apresentaram suas propostas de projeto. Sistemas avulsos de estaleiros chineses e americanos também participariam da competição.

FGS Frankfurt Am Main (A 1412) na Base Naval de Mayport-EUA


No entanto, dadas as restrições financeiras, a decisão sobre a aplicação prática do programa PROSUPER em 2016 está descartada. Ao mesmo tempo, o Comando da Marinha está pronto para considerar propostas independentes e conjuntas para o fornecimento de cada lote.

Encabeçado pela Diretoria de Gestão de Projetos Estratégicos da Marinha (DGePEM), o projeto PROSUPER também inclui o programa de desenvolvimento da nova classe de corvetas «Tamandaré», o desenvolvimento de submarinos pelo PROSUB, de navios anfíbios pelo PRONANF, de navio aeródromo pelo PRONAE, além de navios de patrulha e da criação da Brigada Naval do Rio de Janeiro pelo PROBANF.

Scorpene Riachuelo - Oxigino
Submarino Riachuelo - Ilustração de Gino Marcomini


 Devido à redução do financiamento, o Comando Naval canalizou recursos para os projetos mais importantes, incluindo suporte ao desenvolvimento e construção de quatro novas corvetas, a construção de submarinos diesel-elétricos da classe «Riachuelo», o desenvolvimento de um reator para submarinos nucleares, o projeto de vigilância marítima SisGAAz, além da manutenção de equipamentos e da infraestrutura existente.

 O Brasil desenvolveu um plano de modernização da frota ambicioso, com objetivos estratégicos apropriados ao seu tamanho, mas os problemas econômicos provavelmente não lhe permitirão realizá-los no curto prazo.

 Atualmente, apesar de contar com meios novos, a frota de superfície inteira da Marinha do Brasil consiste principalmente de plataformas de geração anterior que não cumprem mais os requisitos modernos.

Fontr: www.armstrade.org

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