quinta-feira, 5 de maio de 2016

Helicópteros de ataque: Veja quanto custa comprar 24 Kiowa Warrior usados com suas armas (oferecida ao EB em 2014, essa aeronave foi rejeitada)

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O OH-58D é mais uma aeronave de escolta que, propriamente, de ataque

O país comprador é a Tunísia, mas isso é o menos importante.

O objetivo desse texto é mostrar os valores que vêm sendo praticados no mercado de helicópteros militares usados.

Os militares tunisinos receberão 24 exemplares de segunda mão da aeronave Bell OH-58D Kiowa Warrior, de escolta e ataque leve ao solo.

O modelo foi largamente empregado pelo Exército americano no Kuait e no Iraque em 1992.




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A sequência mostra Kiowas do Exército americano no ambiente hostil do Iraque e, em baixo, no inverno do Afeganistão


 Esses helicópteros também foram oferecidos, em 2014, aos exércitos do Brasil e da Argentina. Os argentinos manifestaram interesse nas aeronaves; o Comando da Aviação do Exército brasileiro (CAVEx) dispensou-as, sob o argumento – demasiadamente rígido para uma força terrestre de recursos tão escassos – de que não se tratava, propriamente, de helicópteros de ataque, e sim de aeronaves artilhadas, adaptadas à missão de ataque.


Terrorismo – A venda ao governo de Túnis foi anunciada, nesta terça-feira (03.05), pela Agência de Cooperação para a Segurança e a Defesa (DSCA, na sigla em inglês) do governo dos Estados Unidos.

Em sua justificativa para aprovar essa operação, a DSCA informou que os Kiowa serão empregadas pela Força Aérea Tunisina para conduzir operações de Segurança em fronteiras, incluindo ações militares contra o braço da Al Qaeda no Maghreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês), contra redutos do Estado Islâmico na Líbia e contra o grupo terrorista Ansar al-Aharia Tunisia (AAS-T).

O valor total da operação com os militares tunisinos é de 100,8 milhões de dólares.

Lista – O pacote inclui:

Aeronaves:

– 24 aparelhos tipo Kiowa Warrior, listados como itens do Programa de Artigos de Defesa Excedentes (Excess Defence Articles), dotados de sistemas de navegação (incluindo navegação inercial/GPS) e de comunicações, além de 50 pares de óculos de visão noturna AN/AVS-6;

Sistemas de autodefesa:

– Cada helicóptero estará dotado de um Sistema AN/AAR-57, de alerta contra a aproximação de mísseis (CMWS), que inclui cartuchos de chaffs tipo A965M1, e munição de contramedidas eletrônicas avançadas tipo flare M211 e M212;

Armamento:

– 10 mísseis ar-solo Lockheed Martin AGM-114R Hellfire;

– 06 lançadores M279A1;

– 82 sistemas de guiagem a laser tipo Advanced Precision Kill Weapon System (APKWS), dotadas de ogivas de alto explosivo tipo M152, fabricadas pela BAE Systems americana;

– 01 metralhadora pesada Gatling modelo Dillon M134, de seis canos e elevada cadência de tiro, calibre 7,62 mm por helicóptero (24 armas no total);

– 01 metralhadora Herstal M3P, calibre 12,7 mm, acompanhada de meio milhão de cartuchos por helicóptero (24 armas no total);

– 02 lançadores de foguetes modelo M260, calibre 70 mm, por helicóptero (48 no total);

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O Kiowa Warrior em uma de suas configurações de armamento

 Serviços:

– Treinamento para as tripulações; e

– Documentação técnica.

 O programa de transferência das aeronaves e sua prontificação operacional na Tunísia exigirá o empenho de cerca de dez funcionários do governo americano e 15 representantes do Ministério da Defesa tunisino por, aproximadamente, cinco anos, especialmente nas áreas de treinamento de pessoal e de montagem da infraestrutura de manutenção.

Canadá, Austria, Arábia Saudita, Taiwan, República Dominicana e Australiana utilizam o Kiowa Warrior.

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